SÃO PAULO - A Topema, fabricante de cozinhas industriais , está quadruplicando sua capacidade produtiva para atender ao crescimento de clientes como Petrobras, Vale, Pirelli, Motorola, Habib's, Hilton, Walmart, Carrefour e Pão de Açúcar, entre outras. Segundo o presidente da Topema, Nelson Ferraz Cury, 15% da produção da empresa se destinam às exportações. Os principais mercados internacionais da empresa são América do Sul, África, Ásia e Caribe, e os equipamentos atendem multinacionais como Burger King, a rede hoteleira Accor e a construtora Odebrecht. "São empresas que levam os nossos produtos para suas operações internacionais" afirma Cury.
Para suportar o crescimento da produção e viabilizar o aumento de faturamento projetado para este ano - que deve ser de 25% -, a Topema fará investimento de R$ 5 milhões na ampliação do seu parque fabril, localizado em Diadema (SP). Hoje a planta produtiva da empresa conta com 11 mil metros e deve ter uma expansão de 5,2 mil metros quadrados. De acordo com o presidente da Topema, outro aporte feito pela empresa foi a aquisição este ano de um maquinário na Itália, com financiamento local.
Segundo Cury, são grandes as expectativas de crescimento da empresa, embasada em projetos em andamento no Brasil, como a prospecção de petróleo na camada do pré-sal, que está atrelada aos investimentos da Petrobras, uma das principais clientes da companhia. Outra aposta da Topema são os eventos agendados no País, como a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas de 2016. "Atendemos redes hoteleiras e de alimentação, que já se preparam para os eventos esportivos que acontecerão no País", explica.
A Topema fabrica linhas para cocção, refrigeração, distribuição e mobiliário de aço inoxidável. A empresa investe também na importação de produtos com forte apelo em redução de custos e otimização de processos.
"Lançamos seis novos produtos este ano. Nosso objetivo é suprir eventuais necessidades dos nossos clientes", explica Cury. Exemplo destes lançamentos é um sensor de temperatura, dispositivo importado dos Estados Unidos. "O Ekos [sensor] reduz em cerca de 50% o consumo de energia", conta Cury.
Segundo Cury, a empresa pretende investir na nacionalização de equipamento de origem coreana. Trata-se de um produto para redução do lixo orgânico acumulado pelas empresas. "O equipamento reduz de 100 quilos para 10 quilos de lixo. Ele já está em fase de teste e aprovação na Vale", finaliza.
Fonte: DCI
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