Redução do consumo energético, atendimento a ABNT/NBR-16401, aplicação do Regulamento Técnico (RTQ-C) do Procel Edifica, além da garantia de eficiência energética, são alguns dos pontos que estão sob a responsabilidade do projetista no processo da eficiência energética para recebimento da Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações para edifícios comerciais, de serviços e públicos em um projeto de ar-condicionado, dentro do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) do Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. Por esta razão, o Departamento Nacional de Empresas Projetistas e Consultores (DNPC) da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) quer sensibilizar profissionais envolvidos no processo e destacar pontos importantes para o cumprimento das exigências no processo de etiquetagem de edifícios comerciais.
Segundo o presidente do DNPC, o engenheiro Fábio Pires Takacs, a responsabilidade é grande quando se trata de um projeto de ar condicionado e sua ligação direta com a eficiência energética, assim como o recebimento da etiqueta. "É um trabalho que se desenvolvido por profissionais habilitados, os riscos serão mínimos e o sucesso da certificação virá como resultado de um projeto muito bem desenvolvido", explica.
Pelo critério estabelecido na metodologia de avaliação, o ar condicionado tem o peso de 40% na pontuação, o que comprova a relevância da fase de desenvolvimento do projeto, momento em que são definidos os sistemas a serem usados, bem como a seleção dos equipamentos e componentes, fatos estes que determinam o desempenho energético da instalação, assim como influência direta sobre a pontuação a ser obtida neste requisito.
Entre as estratégias para a efetivação da etiquetagem energética dos edifícios, na fase de projeto, destaca-se a competência e experiência profissional do projetista. Aspectos exigidos no processo de etiquetagem como cálculo de carga térmica, controle de temperatura por zona, automação, isolamento, controle e dimensionamento do sistema de ventilação (ar externo), recuperação do calor, controle e dimensionamento dos sistemas hidráulicos, entre outros são de competência de empresas de projetistas e consultores do setor.
Segundo o DNPC, vários aspectos precisam ser rigorosamente observados e obedecidos, pois existem peculiaridades de aspectos variáveis que devem ser conhecidos por quem introduz os dados nos programas de simulação para que a mesma seja a mais efetiva possível. Daí a necessidade de integridade profissional para êxito do projeto, e é neste conceito que empresas de projetistas e consultores têm confirmado a sua efetividade e relevância no processo. Em casos onde o projetista não seja o responsável pela simulação energética da edificação, o profissional deverá prestar o apoio necessário ao responsável por esta, de forma que se obtenham os pré-requisitos e estratégias contidas no RTQ-C do Procel Edifica.
Fonte: ultimoinstante.com.br
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