27/7/2010
TROX Brasil inicia o processo sucessório

Celso Simões Alexandre, Diretor Superintendente da TROX, cargo que ele acumula juntamente com o de Diretor Comercial, começa a conduzir sua sucessão. No dia 16 de agosto assume, na condição de Diretor Comercial, o engenheiro Arnaldo Basile. A previsão é de que em seis meses, no máximo, Basile assuma, também, o cargo de Diretor Superintendente.

A mudança já era esperada. Pelas regras internas da empresa, os executivos têm aposentadoria compulsória entre os 63 e 65 anos de idade. Celso Simões já ultrapassou em dois anos este prazo. Na história da TROX apenas dois executivos ultrapassaram a idade limite: Heinz Trox proprietário da companhia e Celso Simões. A sucessão só deixou de acontecer em 2008 devido à crise financeira mundial e à inauguração da fábrica argentina.

Simões, mesmo após a passagem do cargo de Diretor Superintendente, continuará ligado à TROX. Estando dedicado à consolidação da empresa no mercado latino-americano, continuará com tais funções ao menos até 2012, quando deverá entrar em operação a fábrica do México. No ano passado uma das etapas foi cumprida com a inauguração da fábrica da Argentina.

Quase trinta anos de TROX

Celso Simões Alexandre entrou na TROX no dia 1º de abril de 1981. Na época o mercado de componentes para difusão e acústica era dominado pela empresa Starco, parte do grupo CEBEC. No entanto, a TROX já era um nome forte nas especificações de projetos.

Simões, continuando o trabalho de seu antecessor, fez com que a empresa alcançasse a primeira posição e, em seguida, a liderança do mercado. O impulso para isto veio de algumas obras especiais que exigiram o desenvolvimento de tecnologia também especial, como os Metrôs do Rio e São Paulo, Usina Hidrelétrica de Itaipu, Usina Nuclear de Angra 2, entre outras.

Segundo Simões, “a entrada da TROX representou um avanço do mercado brasileiro nas áreas de difusão, acústica e prevenção e combate a incêndio e fumaça”.

O atual diretor superintendente da empresa, durante estes quase trinta anos de trabalho, encaminhou expressivas mudanças. Introduziu as Unidades de Tratamento do Ar (UTAs) para aplicações especiais e em salas limpas, como laboratórios, hospitais, particularmente nas áreas de UTIs e centros cirúrgicos, indústrias das ciências da vida, entre outras.

Impulsionou e fez avançar, ainda, a área de equipamentos de fluxo unidirecional e as cabinas de segurança biológica. Lançou as juntas de expansão para atender instalações de fluidos. E, mais recentemente, acelerou a introdução das vigas frias no mercado brasileiro.

Em 1981, quando do seu ingresso, a TROX possuía 3000 m2 de área de produção e 800 m2 de escritórios, em Curitiba. Hoje a área fabril ocupa 15.500 m2 e os escritórios 2.500 m2. Em São Paulo, onde se concentra a área de vendas, a empresa saiu de um sobrado com 150 m2 para um edifício próprio com 1.000 m2. Os funcionários que, então, eram 100, hoje são 400.

A trajetória do substituto

Arnaldo Basile formou-se em engenharia mecânica no início da década de 1980, mais ou menos ao mesmo tempo em que Simões assumia a TROX. Começou sua vida profissional como estagiário na área de serviços da Honeywell. De lá, foi para a Coldex Trane, logo Trane, de onde saiu em meados da década de 1990, na condição de Gerente Comercial. Teve uma passagem pela SAIAR (uma filial da RHEEM argentina), como Gerente da Filial Brasil. Daí, uma rápida passagem pela Hitachi, como Gerente de Mini Split. Seu passo seguinte foi a Bundy Refrigeração, onde ficou por 5 anos na condição de Gerente Comercial. Seu último posto foi o de Diretor Comercial da Armacell do Brasil, de onde sai para compor os quadros da TROX..

 
 
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