26/7/2010
CFCs e HCFCs, Minas antecipa eliminação

Belo Horizonte (MG) — Além de nacionalmente reconhecido por suas realizações na área administrativa, o atual Governo de Minas Gerais tem se destacado por iniciativas de caráter ambiental. Recentemente, o Estado passou a recomendar que a instalação de sistemas de refrigeração e condicionamento de ar nos prédios públicos ocorra em total sintonia com o Protocolo de Montreal, e, assim, evite o emprego de substâncias danosas à camada de ozônio.

Um exemplo bem-sucedido dessa medida pode ser conferido na Cidade Administrativa, que tem projeto de Oscar Niemeyer, na qual todos os equipamentos de refrigeração e condicionamento de ar funcionam com fluidos refrigerantes ambientalmente aceitos da DuPont — que são HFCs ou hidrofluorcarbonos, substitutos recomendados para CFCs — clorofluorcarbonos — e HCFCs — hidroclorofluorcarbonos. Os dois últimos estão em desuso em todo o mundo por conta das determinações do Protocolo de Montreal.

A postura pró-sustentabilidade do governo mineiro nas obras públicas também tem endereço na Praça Sete, no coração da capital Belo Horizonte. No local onde funciona uma Unidade de Atendimento Integrado (UAI) - antigo Posto de Serviço Integrado (PSIU), as empresas mineiras Air Service e Tratenge realizaram uma operação conhecida como ‘Retrofit’, que permitiu a troca do gás refrigerante R-22 presente no sistema de condicionamento de ar do edifício. O R-22, um HCFC, foi substituído pelo ambientalmente aceito DuPont ISCEON™ MO29 - um HFC. As duas empresas de Minas trabalharam com o suporte da companhia americana DuPont, a líder mundial na fabricação e comercialização de fluidos refrigerantes ambientalmente aceitos, que é detentora da linha ISCEON™, utilizada nos edifícios do governo mineiro.

Segundo José Roberto de Carvalho diretor da FLUORMINAS®, empresa que representa a DuPont no Estado de Minas Gerais, o prédio da Praça Sete é considerado um dos mais importantes imóveis históricos da cidade de Belo Horizonte, e foi tombado pelo Patrimônio Histórico do Estado (IEPHA) em 1988. Ele acrescenta que, com o Retrofit, houve melhora no desempenho técnico do sistema de ar condicionado do edifício. A substituição do fluido também foi realizada pela FLUORMINAS®, com igual sucesso, num terceiro imóvel do Governo do Estado em Belo Horizonte — o Centro Mineiro de Referência em Resíduos.

A FLUORMINAS® ressalta ainda que o Governo do Estado de Minas Gerais tem dado outras demonstrações de que elegeu a substituição das substâncias prejudiciais à camada de ozônio entre as prioridades da área ambiental. Nos editais licitatórios, por exemplo, a administração já tem especificado a obrigatoriedade de aquisição de equipamentos de refrigeração e condicionamento de ar que funcionem exclusivamente com os fluidos refrigerantes ambientalmente aceitos.

Posição idêntica, diz a FLUORMINAS®, está sendo adotada pela Prefeitura de Belo Horizonte, em que o Executivo já considera o uso de refrigerantes ambientalmente aceitos como pré-condição para conceder alvarás de funcionamento a supermercados e outros estabelecimentos. Segundo a empresa, a Assembléia Legislativa também cuida de transformar em lei a obrigatoriedade de uso dos HFCs em todo o Estado, por meio de um Projeto de Lei que tramita na Casa.

De acordo com a FLUORMINAS®, várias empresas mineiras seguem a tendência ditada pelo Governo do Estado. É o caso da Usiminas, que construiu numa de suas unidades a maior cozinha industrial hoje existente no Estado. O projeto, segundo a FLUORMINAS®, incorporou o emprego do refrigerante ISCEON™ MO29 em 22 câmaras frigoríficas de congelados.

Fonte: DuPont

 
 
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